Manifesto da Mulher Livre por Alana Trauczynski

Todos os sábios dizem que quando você arranca uma flor da natureza para mantê-la ao seu lado, ela morre. No entanto a nossa sociedade ainda considera certo fazer das almas livres um bouquet, para embelezar lares vazios, sem vida, que definham no não-ser.
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Tenho a impressão de que nos falta muito ainda para compreender o verdadeiro amor: quem verdadeiramente ama não arranca e nem agride essas flores, e sim as rega, motiva, apoia, liberta.
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Se você não está se sentindo livre para ser você mesma em seu relacionamento, precisa aprender acima de tudo o amor próprio. Não podemos ser um enfeite triste em uma casa morta. Não podemos a negar nossa essência para fazer o que é socialmente aceito ou para sermos falsamente amadas. Mesmo porque o amor que não considera a liberdade nem é amor e sim algum tipo de apego doentio, egoísmo supremo, posse.
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Hoje em dia já existem tantos homens que apreciam algumas mulheres exatamente por serem livres, que seria lamentável optarmos justamente por um destes que não conseguem nos apreciar por sermos assim. Se fizermos isso, estaremos correndo o risco de perder inclusive o amor deste, pois na verdade o que os atraiu foi exatamente isso: nossa liberdade, nossa faísca divina, nosso fogo chispante. Aqueles que se apaixonam por rosas vibrantes certamente não terminarão com cravos fúnebres, que é no que nos transformaremos se acreditarmos que realmente precisamos mudar para sermos amadas.
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Libertemo-nos de tudo o que aprisiona nosso ímpeto de vida, tudo o que impede nosso coração de vibrar, de tudo o que nos deprecia, menospreza, tortura emocionalmente, gera sofrimento e nos faz morrer para a vida.
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Ser livre faz parte do nosso DNA. É o que nos faz felizes, é o que nos conecta com a nossa essência divina, é o que nos faz sentir nós mesmas, o que nos recupera de qualquer tristeza, depressão, ansiedade ou tensão.
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Se alguém com quem você deseja se relacionar nega isso ou tenta lhe fazer sentir “errada” ou culpada por fazer qualquer coisa importante para você, é o mesmo que dizer: não estou de acordo com quem você é, ser você não é bonito. No entanto, sabemos que entre atender às expectativas dos outros e sermos nós mesmas, temos sempre que optar pela segunda opção, ou estamos negando o nosso ser, nosso sopro de vida, nossa sanidade, nosso brilho, o nosso poder.
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O amor por outra pessoa não é nem nunca deve ser mais importante do que o amor próprio. O dia que nós mesmas não amarmos quem somos, definharemos como todos os mortos-vivos que conhecemos.
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É lamentável que nem todas as pessoas consigam entender que o amor genuíno só se dá em total liberdade, sem cobranças, sem culpa, sem jogos de poder, sem medo de SER. Nem todas as pessoas são capazes de compreender que o que nos faz sentir insegurança é um problema nosso e não tem nada a ver com o outro. Nem todas as pessoas são capazes de compreender que quando se ama verdadeiramente alguém, o que é considerado melhor para quem você ama é também o melhor pra si, mesmo que isso não lhe inclua.
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"Quando a alegria do outro for a sua alegria, terá aprendido o que é amar", disse o Osho.
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Sejamos livres e apoiemos umas as outras para sê-lo, amigas mulheres! Cada vez mais.
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Se quiser me ajudar a espalhar essa coragem e energia pelo mundo, poste este texto em sua timeline com o seu próprio manifesto, para que possamos nos reconhecer! Use a hashtag #manifestodamulherlivre. Todo o meu respeito a você, que também levanta essa bandeira!

Texto enviado pela querida Alana Trauczynski
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Com amor
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